A história de Raquel na Bíblia começa em Gênesis 29:6. Seu nome significa “ovelha”. Era a filha mais nova de Labão, irmã de Léia, esposa de Jacó e a mãe de José e Benjamim. Segundo a Bíblia, Raquel era formosa. Seu primeiro encontro com Jacó despertou nele um amor profundo.
A história de Raquel na Bíblia
O encontro de Raquel e Jacó
Chegando na comunidade de Harã, Jacó encontrou alguns pastores perto do poço onde davam de beber aos rebanhos, ele então perguntou àqueles homens se conheciam Labão e eles prontamente mostraram Raquel, que estava trazendo as ovelhas de seu pai Labão. Quando Jacó viu Raquel, prontamente retirou a pedra que cobria o poço e deu de beber às ovelhas.
A beleza de Raquel
A Bíblia relata que Raquel era de formoso semblante e formosa à vista. Sua irmã Léia tinha os olhos tenros, algo que significava algum defeito físico, tornando-a menos atraente do que Raquel.
O amor de Jacó por Raquel
Jacó amava Raquel de maneira profunda. Durante sua estadia na casa de Raquel, Jacó trabalhou apascentando as ovelhas e esta situação fez com que Labão sugerisse o ajuste de um acordo salarial. Sem dúvida, ele notou o interesse de Jacó por Raquel e via a oportunidade de aproveitar-se de seu sobrinho. Jacó pensou no assunto e fez uma proposta imediata. Trabalhar sete anos por Raquel. O amor de Jacó era tanto que nem mesmo pensou em dinheiro, mas na recompensa de ter a mão de Raquel como pagamento.
Labão engana Jacó
Chegou a data marcada para o casamento e Jacó estava ansioso para ter sua amada. Labão preparou o habitual banquete nupcial. Porém, naquela noite, ele não apresentou Raquel, mas Léia, sua irmã mais velha. Jacó não sabia das complicações por trás da oferta, mas logo pela manhã, Jacó surpreso e desapontado repreendeu seu sogro pelo acontecido. No entanto, Labão permaneceu impassível. Segundo a tradição era ilegal dar a filha mais nova em casamento, enquanto a filha mais velha ainda fosse solteira. Mas havia uma solução, se Jacó trabalhasse mais sete anos, Labão lhe daria Raquel assim que terminasse a semana de festividades nupciais de Léia.
A competição de Raquel com sua irmã Léia
Jacó demonstrava amor e afeto por Raquel, mas não menosprezava ou rejeitava Léia.
Raquel foi a terceira mulher estéril na família. Embora ela fosse bonita e amada, logo descobriu que fortes sentimentos de inveja incitavam seu coração contra Léia. Os costumes daqueles dias davam elevada importância ao fato da mulher gerar filhos e Raquel não tinha. Em um momento de desespero, ela exigiu que Jacó que lhe desse filhos u ele responde: Estou eu no lugar de Deus? Raquel então se lembrou de Sara e que a lei da região permitia a esposa sem filhos ter posteridade por meio de uma esposa substituta. Sem medir as consequências, ela deu a Jacó sua serva Bila, que logo teve um filho e o chamou de Dã, que significa “juiz, justificação ou defesa”. O nome do segundo filho de Bila foi Naftali, que quer dizer “lutando”.
Sendo ainda criança, Rúben, primeiro filho de Léia, trouxe mandrágoras dos campos de trigo para sua mãe. Os frutos daquela planta eram altamente conhecidos por favorecerem a fertilidade. Quando Raquel os viu, caiu na tentação de obtê-los para a cura de sua esterilidade. Para isso, fez uma barganha com a irmã. Mais tarde Raquel percebeu que os frutos não resolveram seu problema, mas finalmente Deus “lembrou-se dela” (Gênesis 30:22) e lhe deu um filho a quem ela chamou de José, que significa “adição, acréscimo”. Pela fé, Raquel esperava mais um filho como presente de Deus e assim aconteceu. No entanto, Raquel morreu durante o parto do filho Benoni, o qual Jacó passou a chamar de Benjamim. O túmulo de Raquel está próximo de Belém e hoje é uma Mesquita onde muçulmanos, cristãos e judeus fazem peregrinação.